frases de Prem Rawat

"Aquilo que você conhece da simplicidade, da beleza, da quietude, da confiança, não somente irá ajudá-lo a cada dia de sua existência, a cada momento de sua vida – mas inclusive no último momento desta vida".

conhecimento de Prem Rawat

O que é a água? É algo que não possui identidade. Não é quadrada e não é redonda. Pega a forma de qualquer coisa que a contenha. Não tem cor. Flui através do solo, às vezes pelas pedras – lugares inacreditáveis. Se você tentar descrever a água pela sua aparência física, não poderá fazer um bom trabalho, porque sempre vai soar insignificante. No entanto, seu poder é tão incrível que nada permanece em seu caminho – nem montanhas, nem rochas. Ao longo do tempo, a água vai esculpindo onde nós achávamos que jamais poderia ser esculpido. Entretanto ela tem ternura, gentileza, suavidade. É o sentimento mais suave, e pode destruir montanhas.
A falta de água já eliminou civilizações. No entanto a água tem um claro entendimento e senso de propósito. Vem do oceano, viaja através da terra, mas, sabe claramente seu destino. Sabe que tem um compromisso, um caso de amor com o oceano. Quando se funde com o oceano, sua identidade desaparece. Está despida de tudo o que era. Está em casa novamente.

meus carneirinhos

meus carneirinhos

sábado, 1 de maio de 2010

envolta nas voltas que o mundo dá

Hoje é 1 de maio de 2.010, sábado, feriado, Dia do Trabalhador, 16hs. Eu não estou trabalhando. Estou em casa há 10 dias. Tenho umas transcrições pra fazer mas ainda estou discutindo valores e formatos. Janisse foi estudar com uns amigos, parece. Juana assiste a Verdadeira História do Bicho Papão no quarto. Tenho me logado muito na net esses dias. Tenho um novo amigo e temos dialogado muito via orkut/google talk. Mas no blog não tenho postado, apenas linkado. Não tenho conseguido dar forma aos meus pensamentos. Mas hoje minha mãe retornou um telefonema que dei à ela há uns dias atrás e conversamos bastante, colocando os papos em dia. E falamos sobre causas e efeitos. Daí consegui expressar algumas impressões sobre os últimos acontecimentos e são elas que, finalmente, quero registrar.
Moro há 8 anos na Mooca. Vim pra cá após minha última separação, vinda do nordeste. Fiquei 40 dias na casa de uma amiga na Penha procurando, 1o, creche pra Juana, para poder ampliar minha área de trabalho. A ex-cunhada de outra amiga conseguiu vaga pra mim aqui e aí, comecei a procurar casa nos arredores. O que definiu minha vinda para o bairro foi a vaga da creche da Juana mas o que definiu minha escolha por essa casa em uma vila onde moramos desde então, além da proximidade à creche, foi uma área grande com um gramado e um pinheiro com cerca de 10 metros. Com o tempo, porém, o vizinho da esquerda reclamou do tamanho do pinheiro, que foi cortado. Depois, outros vizinhos ocuparam casas na frente da vila e precisaram de vagas para seus carros e metade do gramado se tornou estacionamento de pedras.
A Mooca é muito próxima ao centro e ultimamente muitos empreendimentos imobiliários de grande porte têm vindo ao bairro. Contando por cima, só de onde posso ver da minha casa, que é no alto, lembro de 4 que estão sendo construídos. Fora 2 áreas altamente suspeitas: uma onde era a antiga fábrica da União, próxima a estação de trem e outra onde era a antiga e já citada creche onde Juana acabou ficando por 5 anos, próxima a babá. Além do vizinho de trás, que já faz parte da rua debaixo, ter dito que construtoras têm entrado em contato com ele oferecendo-se para comprar suas 2 casas. Ele espera maiores valores mas, se vender, os fundos do empreendimento dará nos fundos da minha casa! 2 desses empreendimentos que estão sendo construídos são especialmente desagradáveis para mim: um em frente a minha casa, que diminuirá a minha visão do nascer do sol e outro atrás dela, que eliminará totalmente a minha visão do por do sol. Isso me entristece profundamente.
Além de tudo isso houveram alguns problemas com os vizinhos de lado, mesmo, literalmente. Um fora da vila, do lado esquerdo, que está ampliando sua casa e simplesmente derrubou 2 partes do muro pra colocar os alicerces da construção sem ao menos me informar, além do meu quintal estar sempre cheio de entulhos que caem das obras e outro de dentro da própria vila mesmo, mais próximo impossível. Qdo aqui vim morar havia uma família numerosa que zelava pela vila e tb de uma senhora que parecia ser a esposa ou namorada do ex-proprietário, em uma casa na frente da vila. Qdo a sra faleceu, a filha do ex-proprietário vendeu a casa para uma família e a vila para outra e a família numerosa passou a morar nos fundos da antiga casa, onde antes era uma oficina de costura que eles haviam montado. Na verdade um galpão grande. Só uma mulher da família e seu filho alugaram uma das 4 casas da vila. Depois essa família numerosa mudou para outra casa e ficou apenas um membro, deficiente visual, lá habitando. Com o tempo, provavelmente por falta de renda, a família numerosa voltou e se instalou novamente no galpão mas, dessa vez, o reformaram, deixando o mais próximo possível de uma moradia. Fizeram um "gato" com a eletricidade puxando da casa da irmã moradora da vila e um com a água. A vila até possui 4 relógios de luz, um para cada casa mas somente 1 de água, que é dividido entre os 4. Atualmente apenas 3 pq uma das casas está desocupada e a outra que ainda não citei é ocupada pela ex-esposa de um dos membros da família numerosa. Ou seja: excetuando minha casa, a vila é praticamente ocupada pela família numerosa e/ou seus agregados. Eles, tanto qto o vizinho da esquerda, sequer me informaram o que iriam fazer. Eu, por minha vez, nem me dei conta de nada. Até eu ver um filtro de torneira na feira que me interessou. O vendedor, tentando a todo custo negociar, veio até aqui e instalou o produto pra aumentar minha ânsia de compra. Para isso tivemos que cortar a água por alguns minutos e eu, educada e respeitosamente, avisei a todos da vila. Foi aí que um membro da família numerosa comentou sobre o fato. E só aí caiu a minha ficha. Entrei em contato com a imobiliária, que é quem me cobra todos os meses, juntamente com o aluguel, a taxa de água. Eles disseram que estão em processo de desocupação da oficina e que não recebem nem uma taxa de aluguel simbólica cobrada e que, então, não iriam assumir mais um prejuízo. Lavaram as mãos. Como Pilatos. Daí pedi a conta de água que nunca, em 8 anos, sequer tinha visto, tamanha minha credulidade nas pessoas, para poder entrar em contato com a Sabesp e ver qual o tamanho do meu prejuízo. No site havia um tópico sobre o uso indevido da água que, assim como a luz, é crime e que pode ser feito denúncia, inclusive anônima, no telefone 181. Mas, antes disso, fui falar com o membro da família com quem mais me comunico e que às vezes até presta serviços gerais na minha casa e só aí, então, ele me disse que havia dividido a conta e que deveria me devolver uma parte dela no vencimento. Só aí, depois de eu ter ido ter com ele. Se eu não tivesse ido, continuaria pagando parte da água que a família numerosa consome. Isso também me entristece profundamente.
Analisando astrologicamente cancerianos são seres internos, que gostam de ficar quietinhos em suas conchas. Os dragões tb são e adoram ficar quietinhos em suas cavernas. Trago os 2 signos em mim. Sempre disse que o mundo poderia cair do meu lado, desde que não me incomodasse. Mas agora estou me sentindo literalmente cercada por todos os lados: frente e fundo por prédios e laterais por vizinhos que desrespeitam regras básicas de convivência.
Cancerianos são pequenos e sempre correm das turbulências mas, se cercado, ataca. Dragões pagam pra não serem molestados e terem que levantar seu peso imenso mas, se assim tiverem que fazer, será pra extinguir completamente a moléstia, carbonizando-a definitivamente.
Já analisando numerologicamente esse ano é 9, o último, que representa o fim, em relação a minha moradia. É o último ano que pretendo ter babá pra minha filha, que completa 10. Tb é o último em que ela estuda à tarde na escola em que está. Ano que vem, se quiser conservar seu período escolar, terei que transferi-la do estado para a prefeitura. Espero que tudo isso junto sirva de base para uma mudança.
Não quero acordar vendo prédios e tendo, ao meu lado, vizinhos com valores tão distintos aos meus e por outro lado dependo da metrópole para o trabalho que, na maioria das vezes, ainda é presencial.
Tenho pensado em uma cidadezinha próxima: Rio Grande da Serra. Tem acesso a mesma linha de trem da Mooca mas é área de mananciais, tendo limites para entrada de indústrias e moradias. Tem cachoeira e muita área verde. Com certeza os aluguéis/custo de vida são mais baratos por causa da distância (1h de trem) do centro de SP. Estou pesquisando a cidade pela internet. Espero encontrar um lugar melhor pra viver pelo menos por mais um ciclo numerológico. Poder sair da casca/caverna qdo inevitável mas com um panorama mais belo/puro/natural/tranquilo ao redor, me circundando de energias mais benéficas.

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