Hoje é 23 de dezembro de 2009, 5a feira, 20.51hs. É véspera de Natal, uma data comemorada mundialmente que representa o nascimento do menino Jesus da religião católica. Normalmente as famílias se reúnem, ceiam e se presenteiam nessa noite. Minha família são 3 pessoas: eu; Janisse, minha filha mais velha e Juana, minha filha mais nova. Com Janisse tenho um péssimo relacionamento diariamente e não será em uma noite de um ano que nos reuniremos, ceiaremos e nos presentearemos. Juana está no 4a, assistindo tv. Íamos viajar para a chácara da família de uma colega em Juquitiba, aqui perto mas deu tudo errado e resolvemos (eu e Juana) não irmos mais. Comprei nhoque pra comermos e uma boneca Barbie pra ela e mais tarde cearemos. À nossa moda. Essa é minha família.
Meu pai faleceu esse ano. Minha mãe mora com minha irmã mais nova, que é casada e tem 2 filhos. Normalmente fazemos festa lá na casa delas pq é grande e minha irmã gosta de receber mas parece que eles estão duros e esse ano resolveram não fazer nada. Minha irmã vai à festa da vizinha, que é amiga. E minha irmã mais velha tb é casada e tem 3 filhos, 1 que tb já é casado e 2 solteiras mas normalmente eles não fazem festa, apenas visitam a família. Parece que vão visitar minha mãe e irmã amanhã. Aqui ng visita. Sou a ovelha negra da família. Tb sou meio anti-social. Acho as relações humanas muito hipócritas e tenho dificuldades nessa área. E aqui começa minha maratona natalina:
trabalhei ontem até às 16hs, mais ou menos e depois paramos pq a empresa que estou prestando serviços atualmente planejou uma festa. Presto serviços lá há pouco tempo mas tenho vários colegas de área que tb estão prestando serviços lá. Amigo, nenhum. Conversei muito com uma entrevistadora canceriana que tb estava deslocada (mais que eu, até) e com um entrevistador que mora no mesmo bairro que eu. Em um determinado tempo, conversa vai e vem, ele começou a cantá-la e eu deixei a vela e fui dançar um pouquinho. Depois fui embora logo pq ainda ia pegar Juana na babá, arrumar as mochilas e dormir na casa da colega da chácara para viajarmos bem cedo no outro dia, hoje. Já cheguei meio chapada das cervejas da festa mas fiz um rango rápido e enqto Juana tomava banho arrumei as mochilas e fomos. Na entrada da estação do trem que ia pegar pra ir pra casa da colega lembrei que tinha esquecido a bóia da Juana e meu biquini. E já era tarde. Ou ia sem ou voltava e não ia ou ia no outro dia. Voltamos. Daí estávamos com fome e resolvemos comprar um macarrão instântaneo no posto 24hs da Paes de Barros. Qdo ia passar no caixa a Juana apertou um botão da máquina de café e o cara cobrou o café. Fiquei puta e devolvi os macarrões instântaneos. Daí fomos para o Extra comprar os tais macarrões pra jantarmos. Qdo chegamos em casa já tinha 3 chamadas não atendidas no celular que deixei em casa. Tocou mais uma vez, era a colega. Contei por cima a maratona e ela só perguntou pq não havia ligado. Decidimos não ir mais, até pq estávamos só o pó e eu queria acordar a hora que acordasse. E dormimos. Hoje fui à padaria, tomamos café, depois voltei ao mercado pra comprar o almoço e a boneca da Ju e agora à tarde fui comprar o nhoque pra ceia. Estava tudo fechado ou fechando, filas enormes para passar no caixa e nos dividimos, eu e Juana, em 2 filas. A dela foi mais rápida e saí da minha pra ir pra dela. Daí foi a pior parte: as pessoas acharam que eu estava furando fila, que a Juana não estava na fila antes e ficaram se esgoelando na fila enqto eu passava. Um casal até brigou. Passei e vim pra casa. E é aqui que eu quero ficar. Longe das pessoas. Só eu e Juana, minha verdadeira família. Todos os dias e no Natal tb.
Mas desejo ao mundo um Feliz Natal e mais ainda um próspero Ano Novo!
frases de Prem Rawat
"Aquilo que você conhece da simplicidade, da beleza, da quietude, da confiança, não somente irá ajudá-lo a cada dia de sua existência, a cada momento de sua vida – mas inclusive no último momento desta vida".
conhecimento de Prem Rawat
O que é a água? É algo que não possui identidade. Não é quadrada e não é redonda. Pega a forma de qualquer coisa que a contenha. Não tem cor. Flui através do solo, às vezes pelas pedras – lugares inacreditáveis. Se você tentar descrever a água pela sua aparência física, não poderá fazer um bom trabalho, porque sempre vai soar insignificante. No entanto, seu poder é tão incrível que nada permanece em seu caminho – nem montanhas, nem rochas. Ao longo do tempo, a água vai esculpindo onde nós achávamos que jamais poderia ser esculpido. Entretanto ela tem ternura, gentileza, suavidade. É o sentimento mais suave, e pode destruir montanhas.
A falta de água já eliminou civilizações. No entanto a água tem um claro entendimento e senso de propósito. Vem do oceano, viaja através da terra, mas, sabe claramente seu destino. Sabe que tem um compromisso, um caso de amor com o oceano. Quando se funde com o oceano, sua identidade desaparece. Está despida de tudo o que era. Está em casa novamente.
Um comentário:
Acho que também sou dragão (1970)... Mas minha véspera foi legal, acordei bem cedinho com meu amor, fiz um voo num morro onde já tinha ido mas que tava muito vento forte até pros mais experientes, o morro do Aladim, Cosmos, RJ. Fiquei muito contente, foi bom e também um teste pro meu voo amanhã na Gávea, o mestre me deu o passe. Depois fomos com mais 2 alunos do Paulo, que estavam acompanhados pelo pai, velho conhecido do PPI, almoçar. Foi um risoto de camarão, e mais um pra levar pra ceia. E realmente, são poucas as pessoas com quem a gente pode desfrutar nesse dia. Levei o risoto e um panetone num primo que mora próximo e ele disse que não ia ser legal eu ficar lá por causa das crianças, ia ter muita gente, o apê é pequeno, eu já visito muito ele, etc. Simplesmente vim embora e em 2010 é claro, não vou visitá-lo nenhuma vez. E a noite de Natal foi linda, com presente de PPI Noel e tudo pras crianças. Feliz Natal, feliz 2010, menos gente e mais alegria!
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